NOVO MINISTRO DA EDUCAÇÃO E A LAICIDADE DO ESTADO.

O futuro Ministro da Educação no próximo governo é o brasileiro Ricardo Velez Rodriguez. 

Embora a mídia esteja noticiando repetidamente que Ricardo é colombiano, a verdade é que ele se naturalizou brasileiro em 1997. Conforme o livro do Brasil, em seu art. 12, os naturalizados são brasileiros. Assim, começamos com essa correção importante: o futuro Ministro da Educação é brasileiro. 

A mesma mídia tem noticiado que houve uma conturbação na escolha da chefia de tal ministério, afirmando que Mozart Neves teria sido o indicado por Bolsonaro, mas que teria voltado atrás diante do desagrado da bancada evangélica. 

Bem, isso também não ficou comprovado, já que nem Mozart e nem Bolsonaro jamais anunciaram o primeiro como futuro ministro e muitos outros nomes também parecem ter sido cogitados. 

Mas ainda que assim fosse, Bolsonaro escolher Mozart não faz lógica. O novo Presidente foi um defensor do Escola sem Partido e Mozart não é. Talvez justamente por isso esse nome seja do agrado da comunidade acadêmica e educacional que parece ser bastante desfavorável a esse projeto. 

Um dos grandes motes da campanha eleitoral de Bolsonaro foi o “ensino” de gênero nas escolas, pauta alinhada com a esquerda e dominante no MEC, a qual Mozart não rejeita. Então, não faz sentido que Bolsonaro de fato o teria escolhido e depois voltado atrás em razão de “veto” da bancada evangélica. 

De toda sorte, o brasileiro escolhido é Professor Emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Pós-Doutor, ele é graduado em Filosofia e Teologia. 

Não é segredo que a educação brasileira das últimas décadas tem sido fortemente ditada pelas doutrinas marxistas/comunistas/socialistas. Basta ver as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para o constatar. Uma das reações a essa realidade foi o Escola Sem Partido, que se tornou projeto de lei. As urnas indicaram seu desacordo com a ideologia de esquerda, predominante também na formação de professores. 

É preciso lembrar que a educação pública, como um dos serviços públicos por excelência, é responsável pelas semeadura dos destinos do país. A maneira como é conduzida significará os resultados alcançados. Nas últimas décadas os índices internacionais têm apontado o Brasil cada vez mais para trás. É urgente que algo se faça se quisermos, de fato, avançar como nação. 

O cuidado que se tem que tomar agora, no entanto, é para que a ideologia política não seja substituída pela ideologia religiosa em nossas escolas. Afinal a laicidade do Estado também está assegurada no nosso livrinho, em seu art. 19, I.

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